sábado, 16 de março de 2024

Rumo aos 5 mil! Participe!

RUMO AOS 5 MIL INSCRITOS! Prêmio: um kit incrível de AQUARELA! Como participar do sorteio: 1. Se inscreva no canal Priscila Macedo 2. Compartilhe na sua rede social o nosso short de Pintura em telha ❤️ >>>> 3. Marque 5 amigos professores ou alunos nesse post 4. Boa sorte! Postaremos o vídeo do sorteio nos 5mil inscritos no canal! Postaremos o vídeo do sorteio no canal Priscila Macedo, fique atento e nos acompanhe! Boa sorte!

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Vida e obra de Lygia Clark

Lygia Clark (Belo Horizonte MG 1920 - Rio de Janeiro RJ 1988)
Pintora e escultora. Lygia Clark foi uma artista brasileira nascida em Belo Horizonte em 1920, mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1947, iniciou seu aprendizado artístico com Burle Marx (1909-1994). Entre 1950 e 1952 passou a viver em Paris, onde estudou com Fernand Léger (1881-1955), Arpad Szenes (1897-1985) e Isaac Dobrinsky (1891-1973). De volta para o Brasil, integrou o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa (1923-1973). É uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participou da sua primeira exposição em 1959. Trocou sua pintura gradualmente pela experiência com objetos tridimensionais. Realizou proposições participacionais como a série Bichos, de 1960, construções metálicas geométricas que se articulam por meio de dobradiças e requerem a co-participação do espectador, nesse ano lecionava artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos. Dedicou-se à exploração sensorial em trabalhos como A Casa É o Corpo, de 1968. Participa das exposições Opinião 66 e Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Reside em Paris entre 1970 e 1976, período em que leciona na Faculté d´Arts Plastiques St. Charles, na Sorbonne. Nesse período sua atividade se afasta da produção de objetos estéticos e volta-se sobretudo para experiências corporais em que materiais quaisquer estabelecem relação entre os participantes. Retornando para o Brasil em 1976 Lygia se dedicou ao estudo das possibilidades terapêuticas da arte sensorial e dos objetos relacionais. Sua prática fará que no final da vida a artista considere seu trabalho definitivamente alheio à arte e próximo à psicanálise. A partir dos anos 1980 sua obra ganhou reconhecimento internacional com retrospectivas em várias capitais internacionais e em mostras antológicas da arte internacional do pós-guerra.
Comentário Crítico Lygia Clark trabalha com instalações e body art. Em 1954, incorpora como elemento plástico a moldura em suas obras como, por exemplo, em Composição nº 5. Suas pesquisas voltam-se para a linha orgânica, que aparece na junção entre dois planos, como a que fica entre a tela e a moldura. Entre 1957 e 1959, realiza composições em preto-e-branco, formadas por placas de madeira justapostas, recobertas com tinta industrial aplicada a pistola, nas quais a linha orgânica se evidencia ou desaparece de acordo com as cores utilizadas. Para a pesquisadora de arte Maria Alice Milliet, Lygia Clark é entre os artistas vinculados ao concretismo, quem melhor compreende as relações espaciais do plano. A radicalidade com que explora as potencialidades expressivas dos planos, leva-a a desdobrá-los, como nos Casulos (1959), que são compostos de placas de metal fixas na parede, dobradas de maneira a criar um espaço interno. No mesmo ano, participa da 1ª Exposição Neoconcreta. O neoconcretismo define-se como tomada de posição com relação à arte concreta exacerbadamente racionalista e é formado por artistas que pretendem continuar a trabalhar no sentido da experimentação, do encontro de soluções próprias, integrando autor, obra e fruidor. Inicia, em 1960, os Bichos, obras constituídas por placas de metal polido unidas por dobradiças, que lhe permitem a articulação. As obras são inovadoras: encorajam a manipulação do espectador, que conjugada à dinâmica da própria peça, resulta em novas configurações.
Em 1963, começa a realizar os Trepantes, formados por recortes espiralados em metal ou em borracha, como Obra-Mole (1964), que, pela maleabilidade, podem ser apoiados nos mais diferentes suportes ocasionais como troncos de madeira ou escada. Sua preocupação volta-se para uma participação ainda mais ativa do público. Caminhando (1964) é a obra que marca essa transição. O participante cria uma fita de Moebius [August Ferdinand Moebius (1790-1868), matemático alemão]: corta uma faixa de papel, torce uma das extremidades e une as duas pontas. Depois a recorta no comprimento de maneira contínua e, na medida em que o faz, ela se desdobra em entrelaçamentos cada vez mais estreitos e complexos. Experimenta um espaço sem avesso ou direito, frente ou verso, apenas pelo prazer de percorrê-lo e, dessa forma, ele mesmo realiza a obra de arte. Inicia então trabalhos voltados para o corpo, que visam ampliar a percepção, retomar memórias ou provocar diferentes emoções. Neles, o papel do artista é de propositor ou canalizador de experiências. Por exemplo, em Luvas Sensoriais (1968) dá-se a redescoberta do tato por meio de bolas de diferentes tamanhos, pesos e texturas e em O Eu e o Tu: Série Roupa-Corpo-Roupa (1967), um casal veste roupas confeccionadas pela artista, cujo forro comporta materiais diversos. Aberturas na roupa proporcionam, pela exploração táctil, uma sensação feminina ao homem e à mulher uma sensação masculina. A instalação A Casa É o Corpo: Labirinto (1968) oferece uma vivência sensorial e simbólica, experimentada pelo visitante que penetra numa estrutura de 8 metros de comprimento, passando por ambientes denominados penetração, ovulação, germinação e expulsão. Entre 1970 e 1975, nas atividades coletivas propostas por Lygia Clark na Faculté dArts Plastiques St. Charles, na Sorbonne, a prática artística é entendida como criação conjunta, em transição para a terapia.
Em Túnel (1973) as pessoas percorrem um tubo de pano de 50 metros de comprimento, onde às sensações de claustrofobia e sufocamento contrapõe-se a do nascimento, por meio de aberturas no pano, feitas pela artista. Já Canibalismo e Baba Antropofágica (ambos de 1973) aludem a rituais arcaicos de canibalismo, compreendido como processo de absorção e de ressignificação do outro. No primeiro acontecimento, o corpo de uma pessoa deitada é coberto de frutas, devoradas por outras de olhos vendados e, no segundo, os participantes levam à boca carretéis de linha, de várias cores e lentamente os desenrolam com as mãos para recobrir o corpo de uma pessoa que está deitada no chão. No final, todos se emaranham com os fios. A partir de 1976, dedica-se à prática terapêutica, usando Objetos Relacionais, que podem ser, por exemplo, sacos plásticos cheios de sementes, ar ou água meias-calças contendo bolas pedras e conchas. Na terapia, o paciente cria relações com os objetos, por meio de sua textura, peso, tamanho, temperatura, sonoridade ou movimento. Eles permitem-lhe reviver, em contexto regressivo, sensações registradas na memória do corpo, relativas a fases da vida anteriores à aquisição da linguagem.
A poética de Lygia Clark caminha no sentido da não representação e da superação do suporte. Propõe a desmistificação da arte e do artista e a desalienação do espectador, que finalmente compartilha a criação da obra.
Na medida em que amplia as possibilidades de percepção sensorial em seus trabalhos, integra o corpo à arte, de forma individual ou coletiva. Finalmente, dedica-se à prática terapêutica. Para Milliet, a artista destaca-se sobretudo por sua determinação em atravessar os territórios perigosos da arte e da terapia.
Críticas "Os quadros de Lygia Clark não têm moldura de qualquer espécie, não estão separados do espaço, não são objetos fechados dentro do espaço: estão abertos para o espaço que neles penetra e neles se dá incessante e recente: tempo. Esta pintura não 'imita' o espaço exterior. Pelo contrário, o espaço participa dela, penetra-a vivamente, realmente. É uma pintura que não se passa num espaço metafórico, mas no espaço 'real' mesmo, como um acontecimento dele. Não é, certamente, a mesma coisa que uma escultura de Bill ou de Weissmann - fatos do espaço, porque a arte de Lygia Clark, por mais afastada que esteja do conceito tradicional de pintura - da qual difere pelo objetivo e pelos meios -, encontrou como elemento fundamental e primeiro de sua expressão a superfície geometricamente bidimensional. Afirmar essa superfície e ao mesmo tempo ultrapassar-lhe a bidimensionalidade - eis os dois pólos entre os quais se desenrola a sua experiência. (...)
Desde que a pintura perdeu seu caráter imitativo-narrativo para ser 'essencialmente uma superfície plana coberta de cores organizadas de certo modo' (Maurice Denis), o quadro, com todos os elementos materiais que entram em sua realização - pano, madeira, moldura, tinta-de-bisnaga, pincel - tornou-se, para o pintor, a única porta por onde podia ele introduzir sua atividade no universo significativo da arte. Mas esse quadro não existe sem moldura, e o artista, ao pintá-lo, já conta com a função amortecedora dessa faixa de madeira que introduzirá sua obra no mundo: porque a moldura não é nem a obra (do artista) nem o mundo (onde essa obra quer se inserir). A moldura é precisamente um meio-termo, uma zona neutra que nasce com a obra, onde todo conflito entre o espaço virtual e o espaço real, entre o trabalho 'gratuito' e o mundo prático-burguês se apaga. O quadro - essa superfície plana coberta de cores organizadas de certo modo e protegida por uma moldura - é pois, em sua aparente simplicidade, uma soma de compromissos a que o artista não pode fugir e que lhe condiciona a atividade criadora. Quando Lygia Clark tenta, em 1954, 'incluir' a moldura no quadro, ela começa a inverter toda essa ordem de valores e compromissos, e reclama para o artista, implicitamente uma nova situação no mundo". Ferreira Gullar GULLAR, Ferreira. Uma experiência radical. In: LYGIA Clark. Rio de Janeiro: Funarte, 1980. p. 7-12.
Quer conhecer mais a vida da artista? Entre aqui:
Veja agora uma aula rápida sobre a artista pela professora Vivi. Pra responder as seguintes questões abaixo:
"> Escreve na sua plataforma de ensino, 10 fatos interessantes da exposição da professora Vivi sobre a vida da nossa querida Lygia Clark!

5 lugares que me deixaram boas e divertidas histórias!

ITAPURANGA - GOIÁS
Foi um lugar onde morei por pouco tempo, trabalhei como professora de alunos do 6º ao 9º ano. Foi uma experiência muito legal. Cidade pequena do interior, pouco mais que 30 mil habitantes. Demorei me acostumar. A primeira professora de arte da cidade a lecionar lá, com formação, chamei a atenção de todos, e em todo lugar que eu ia, me chamavam pelo nome. Achei muito estranho porque na cidade grande não é assim. E ria muito quando achava que estava num lugar onde não me conheciam e se despediam falando meu nome ou "Até logo professora". Sinto saudades desse aconchego que era viver nessa cidade.
CANUANÃ - FORMOSO DO ARAGUAIA - TOCANTINS - FUNDAÇÃO BRADESCO
Bom, era uma escola na fazenda. Ligada ao Banco Bradesco, então recurso tinha bastante, e eu tinha muito material bacana para as aulas de Arte. Mas o que mais me trouxe dificuldades foram as muitas tribos presentes no local, o choque de culturas... e os animais. Os constantes sustos com pegadas de onça ao redor das casas pela manhã, sapos, pererecas, rãs, de todas as espécies, cobras, tamanduá bandeira, jacarés, e macacos, etc que sempre apareciam sempre aqui e acolá... Me deram saudades da cidade... e acabei retornando pra casa, cheia de histórias pra contar.
BOSQUE DOS BURITIS - PARQUE EM GOIÂNIA - GOIÁS
O Bosque dos Buritis me trás muitas lembranças... lá dentro tem uma escola de artes integradas que se chama CENTRO LIVRE DE ARTES, ou pelo menos se chamava assim. Não sei ao certo se o nome continua o mesmo... eu fazia dança, teatro, pintura e música nessa escola, todas as terças e quintas. Dos 9 anos até meus 18 anos de idade... Fiz tantas amizades, produzi muita arte... me diverti muito com meus amigos e professores... Como tenho saudades desse tempo que mais criei, época de muita imaginação!
PARQUE AREIÃO - PARQUE DE GOIÂNIA - GOIÁS
Foi nesse parque que fazia trilhas com meus amigos. Iamos para passear, ler, fazer piquiniques... é um lugar enormeeeee e muito lindo. Cheio de macacos prego, muitos pássaros, peixes, muito ar puro. No meio da cidade. Um lugar lindo! Lá que fiz as fotos para o convite do meu casamento também. Muitas boas lembranças desse parque maravilhoso!
PARQUE BETO CARREIRO WORD - SANTA CATARINA
Fui ao parque com meus 17 anos, com amigos. Foi uma aventura e tanto, na época o Beto Carrero ainda era vivo e ele mesmo fazia os shows com seu cavalo branco, correndo atrás dos bandidos do seu teatro, que era incrível! FICAMOS o dia todo no parque, e não conseguimos conhecer tudo de tãooooo grande que o parque é. Foi com certeza uma experiência inesquecível onde me diverti muito, e tenho boas lembranças dessa viagem!

Jackson Pollock: vida e obra

Jackson Pollock (1912-1956) foi um artista estadunidense muito importante para o universo das artes na primeira metade do século XX.
Pode ser considerado um dos criadores do expressionismo abstrato ou action painting. Essa vertente da arte valorizava, sobretudo, o impulso espontâneo, além de dar grande importância para o movimento corporal e gestual no momento da criação da obra. Pollock é lembrado como o artista que explorou ao máximo a técnica conhecida como "gotejamento". Nesse método, ele derramava tinta líquida sobre a tela, criando composições abstratas com linhas emaranhadas e padrões imprevisíveis. Foi influenciado em grande parte pelas vanguardas modernistas europeias, ao passo que se tornou referência para novas gerações de artistas. jackson pollock
Biografia de Jackson Pollock Paul Jackson Pollock nasceu em Cody, EUA, no dia 28 de janeiro de 1912. Filho de Stella May e LeRoy Pollock, foi o caçula dos seis filhos do casal. Seu pai trabalhava com agricultura e, mais tarde, foi funcionário do governo como agrimensor. Sua mãe vinha de uma família de tecelãs e era costureira. Quando Jackson tinha apenas 10 meses, a família muda-se e, a partir daí, Pollock reside em várias cidades americanas, mas nunca voltou à Cody novamente. Pollock era um jovem complicado e foi expulso da escola em 1928. Mais tarde, matricula-se na Manual Arts High School de Los Angeles, na Califórnia, instituição da qual também é banido. Ele começa a estudar arte propriamente em 1930, quando vai a Nova York, seguindo os passos do irmão Charles Pollock. Nessa época, os irmãos estudam na Art Students League com o artista americano Thomas Hart Benton, importante muralista que trazia a temática regionalista em suas obras. Jackson Pollock (1912-1956) foi um artista estadunidense muito importante para o universo das artes na primeira metade do século XX. Pode ser considerado um dos criadores do expressionismo abstrato ou action painting. Essa vertente da arte valorizava, sobretudo, o impulso espontâneo, além de dar grande importância para o movimento corporal e gestual no momento da criação da obra. Pollock é lembrado como o artista que explorou ao máximo a técnica conhecida como "gotejamento". Nesse método, ele derramava tinta líquida sobre a tela, criando composições abstratas com linhas emaranhadas e padrões imprevisíveis. Foi influenciado em grande parte pelas vanguardas modernistas europeias, ao passo que se tornou referência para novas gerações de artistas. jackson pollock
Biografia de Jackson Pollock Paul Jackson Pollock nasceu em Cody, EUA, no dia 28 de janeiro de 1912. Filho de Stella May e LeRoy Pollock, foi o caçula dos seis filhos do casal. Seu pai trabalhava com agricultura e, mais tarde, foi funcionário do governo como agrimensor. Sua mãe vinha de uma família de tecelãs e era costureira. Quando Jackson tinha apenas 10 meses, a família muda-se e, a partir daí, Pollock reside em várias cidades americanas, mas nunca voltou à Cody novamente. Pollock era um jovem complicado e foi expulso da escola em 1928. Mais tarde, matricula-se na Manual Arts High School de Los Angeles, na Califórnia, instituição da qual também é banido. Ele começa a estudar arte propriamente em 1930, quando vai a Nova York, seguindo os passos do irmão Charles Pollock. Nessa época, os irmãos estudam na Art Students League com o artista americano Thomas Hart Benton, importante muralista que trazia a temática regionalista em suas obras.
Dripping (ou gotejamento) Pollock tem a ideia de criar dispondo grandes telas no chão do ateliê e usando o corpo todo como instrumento para realizar composições abstratas. Essa maneira de pintar foi inspirada na técnica dripping (em português, gotejamento), inventada por Max Ernst, artista que fez parte do surrealismo. Pollock, entretanto, foi o artista que mais utilizou tal método, sendo muito importante para o seu desenvolvimento. É dessa época a tela "One" (1950), importante obra do action painting. Uma das características mais significativas nessa maneira de pintar era o fato de o artista precisar "entrar" na tela, realizar grandes movimentos e imprimir seu gesto, quase como um dança, transmitidos em forma de linhas, respingos e texturas espontâneas. Ao final, a obra em si era composta também pelo momento da criação, semelhante a uma performance. Em 1951, Pollock deixa de realizar pinturas utilizando o método.
A influência de Lee Krasner na arte de Pollock pollock e lee krasner Jackson Pollock e Lee Krasner no ateliê do pintor Jackson Pollock participou de um exposição na McMillen Gallery, em 1942. Na mesma mostra, também havia trabalhos da artista Lee Krasner, que ficou impressionada com as obras de Pollock. Ela, então, decidiu fazer uma visita inesperada ao artista. A partir daí, os dois iniciam um romance e se casam em 1945 em uma cerimônia íntima, com apenas duas testemunhas. Mais tarde, conseguem comprar uma casa com um empréstimo de Peggy Guggenheim. A residência possuía um celeiro, que Pollock transformou em seu ateliê. Krasner, por sua vez, produzia em um cômodo menor, dentro da casa. Ela foi essencial para o trabalho de seu marido, auxiliando e influenciando fortemente sua produção. Tal constatação só começou a ser considerada na década de 60, com o avanço do movimento feminista. A artista tinha grande conhecimento sobre o modernismo e estava alinhada ao que se esperava de uma arte inovadora. Ela, então, direciona e atualiza Pollock, que ajusta sua produção de forma a se tornar mais contemporânea. Além disso, Krasner colocou Pollock em contato com diversos colecionadores, galeristas e críticos de arte, o que foi essencial para que ele se consolidasse. Krasner teve sua produção subestimada e houve a desconfiança injusta de que ela incorporava elementos criativos de Pollock em suas obras. Por conta desses acontecimentos, a artista teve dificuldade em se estabelecer no meio artístico sem que seu trabalho fosse visto como um "anexo" do trabalho de seu marido.
Últimos anos de Pollock Pollock deixou de pintar em 1955, e passou a produzir esculturas. A partir de 1956, seu casamento com Krasner passa por turbulências, devido ao alcoolismo e a infidelidade dele com Ruth Kligman, outra artista do abstracionismo. Em 11 de agosto de 1956, Pollock sofre um acidente de automóvel enquanto dirigia alcoolizado, vindo a falecer aos 44 anos. No carro estavam Ruth Kligman, que sobrevive, e sua amiga Edith Metzger, que também vem a óbito.
Obras importantes de Pollock Selecionamos algumas obras importantes na carreira de Pollock, que seguem em ordem cronológica. 1. One: Nº 31 (1950) Quadro Número 31 de Jackson Pollock Nova York, Estados Unidos - 26 de março de 2014: Foto do quadro "Número 31" de Jackson Pollock no Museu de Arte Moderna de Nova York. Fotografia. Dmitro2009/Shutterstock.com
2. Lavender Mist (1950) Quadro Lavender Mist de Jackson Pollock Mião, Itália - 24 de janeiro de 2022: quadro Lavander Mist de Jackson Pollock em selo postal. Spatuletail/Shutterstock.com
3. Convergence (1952) Quadro Convergence de Jackson Pollock Granada, Espanha - 1 de dezembro de 2015: Um selo impresso nos EUA dedicado aos expressionistas abstratos mostra a obra Convergence (1952) de Jackson Pollock, 2010. Neftali/Shutterstock.com
Filme sobre Jackson Pollock Em 2000, foi feito um filme sobre o artista, com direção e atuação de Ed Harris. Confira um trecho do filme, que exibe o personagem em ação criativa. Link dessa pesquisa:

Festas típicas brasileiras

 As festas populares são marcadas por tradições culinárias, danças, músicas, procissões e brincadeiras.

Conheça as festas mais populares do Brasil, e que reúnem aspectos culturais de cada uma das regiões brasileiras.

1. Festas juninas

As festas juninas realizam-se ao longo do mês de junho, mês dos santos populares - Santo Antônio, São João e São Pedro.

Essa é uma festa carregada de vários tipos de tradições, desde a culinária, à típica dança da quadrilha e as brincadeiras - pescaria, correio elegante e boca do palhaço, por exemplo.

Na culinária, não podem faltar os pratos que têm o milho como ingrediente principal, tais como bolo de fubá, pipoca e pamonha.

Isso porque antes de assumir o caráter religioso, a festa era pagã e homenageava os deuses da natureza e da fertilidade. Era nessa época que o povo agradecia o sucesso das colheitas, e o milho era um dos produtos agrícolas mais produzidos na época.

Apesar de ser realizada em todas as regiões brasileiras, Campina Grande, na Paraíba, é o palco da maior festa junina do Brasil.


2. Bumba meu boi

Típica das regiões norte e nordeste, a festa do Bumba meu boi inclui muita dança, desfiles e encenações teatrais da lenda, que conta como a ressurreição de um dos bois preferidos do patrão de Mãe Catirina e Pai Francisco deu origem a essa tradicional comemoração brasileira. A festa realiza-se entre os meses de junho e julho.

No Maranhão, a sua comemoração remonta ao século XVIII, onde vários grupos de bumba meu boi se apresentam em vários arraiás. O bumba meu boi maranhense carrega os títulos de Patrimônio Cultura do Brasil e Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Na região norte, onde se realiza o Festival Folclórico de Parintins, a festa realiza-se desde 1965. Lá, milhares de espectadores assistem no Bumbódromo a disputa entre as agremiações folclóricas.

As agremiações - Boi Garantido e Boi Caprichoso - se apresentam e são avaliados pelos jurados por alguns quesitos, dentre os quais: levantador de toadas, porta-estandarte, boi-bumbá (evolução), coreografia e organização de conjunto folclórico.

3. Carnaval

O Carnaval é uma das festas brasileiras mais conhecidas no mundo. De origem pagã, desde o início o carnaval cativou as pessoas, que podiam se divertir escondendo a sua identidade e trocando os papéis sociais mediante o uso de máscaras - tradição que surgiu em Veneza.

Comemorado em todo o país, entre fevereiro e março, cada região apresenta as suas particularidades.

O Sudeste é conhecido pelos desfiles das escolas de samba, cujos grêmios recreativos têm a missão de divulgar a cultura através dos enredos escolhidos a cada ano.

No Nordeste, a festa é popular pelo carnaval de rua, onde têm destaques os trios elétricos de Salvador, e os Bonecos de Olinda fazem a alegria dos foliões.

4. Folia de Reis

De tradição católica, a Folia de reis é uma festa folclórica também conhecida como Reisado ou Festa de Santos Reis. Comemorada entre os dias 24 de dezembro e 6 de janeiro, celebra a ocasião em que, segundo a história, os Reis Magos conheceram o Menino Jesus.

A festa é marcada pela presença de: um mestre, um contramestre, os reis magos, foliões e palhaços. Todos se vestem a caráter e saem pelas ruas cantando os versos criados e tocando instrumentos como acordeões, violas, pandeiros e sanfonas.

Nas suas casas, as pessoas preparam aperitivos e guloseimas para oferecer a quem toma parte do cortejo nas ruas, que costuma se realizar em cidades do interior do país.

5. Congada

Sem data fica, a Congada é uma manifestação cultura e religiosa que costuma ser celebrada em maio e outubro - por serem os meses dedicados a Nossa Senhora - ou dezembro.

Celebrada em várias regiões do Brasil, essa é uma festa de origem africana que mistura os cortejos realizados em honra dos reis do Congo com a devoção aos santos que, no Brasil, foram considerados os protetores dos escravos. São eles, os negros Santa Efigênia e São Benedito, e Nossa Senhora do Rosário.



6. Festa do Divino

Realizada no dia de Pentecostes, a origem da Festa do Divino é portuguesa.

Essa festa religiosa comemora a descida do Espírito Santo 50 dias depois do domingo da Páscoa, e tem seu ponto alto numa procissão que conta com a figura de um imperador - eleito por sorteio ou escolhido pelo bispo. O imperador é responsável pela organização da festa.

Além da coroação do imperador, inserido nas tradições populares está, ainda, a elevação da bandeira do Divino no mastro - um dos principais símbolos da festa - e a queima de fogos de artifício.

7. Círio de Nazaré

O Círio de Nazaré é a maior festa religiosa do Brasil, registrado desde 2004 como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.

Realiza-se em Belém do Pará, no segundo domingo do mês de outubro. Nessa ocasião, os devotos acompanham a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, levada da Basílica até a Praça Santuário de Nazaré, onde permanece durante uma semana.

De acordo coma tradição, a festa consiste no translado da imagem de Nossa Senhora em um automóvel, da sua Basílica até a igreja matriz, onde passa a noite com os fiéis que fazem vigília. No dia seguinte, o translado continua, mas desta vez é acompanhado por ambulâncias e carros de polícia e de bombeiros.

A imagem segue de barco, sendo acompanhada por outros barcos, canoas, iates e jet skis. Na sequência, há romaria, em que a imagem é acompanhada pelas motos buzinando pelas ruas.

Para finalizar, a imagem continua o seu percurso a pé, na noite anterior do Círio em si, que é o momento mais aguardado dessa celebração.

8. Oktoberfest

A Oktoberfest é uma das festas mais populares do sul do Brasil, cuja mais conhecida é a realizada em Blumenau, Santa Catarina. De tradição alemã, a Oktoberfest nasceu em Munique, na celebração do casamento do rei bávaro Luís I, em 1810.

Em Santa Catarina, que tem fortes traços da colonização alemã, a primeira festa data de 1984. Lá, ela foi criada com o objetivo de recuperar a economia da cidade de Blumenau, onde a enchente do rio Itajaí-Açu de 1983 causou muitos prejuízos.

Esta não é apenas um festival de cerveja que atrai milhares de turistas. Ela preserva a riqueza cultural alemã através da culinária, danças e músicas, incluindo desfiles de grupos folclóricos, que exibem trajes típicos e bandas animadas.

9. Festa do Peão de Barretos

A Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, conhecida em todo o mundo, é a maior festa sertaneja do Brasil.

Muito tradicional da região sudeste, a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos realiza-se em agosto e é organizada pela Fundação de “Os Independentes”.

O cartaz da festa é composto por muitos elementos folclóricos, tais como:

Concurso do berrante, em que os concorrentes são avaliados por cinco toques dados no instrumento símbolo do sertanejo;

Pau de sebo, em que os participantes são desafiados a pegar uma bandeira no topo de um mastro, subindo 9 metros envolvidos em sebo de boi;

Queima de alho, como é chamado o cardápio da festa, composto por arroz carreteiro, carne na chapa, feijão gordo e paçoca de carne;

Violeira Rose Abrão, um festival de música sertaneja.

10. Cavalhadas

De origem portuguesa, a Cavalhada mais popular do país realiza-se no centro-oeste, mais precisamente em Goiás, há cerca de 200 anos.

Com a duração de três dias, a festa consiste em desfiles a cavalo ao som de muita música. Vestindo trajes típicos - de veludo, muito coloridos e brilhantes - os participantes encenam batalhas entre cristãos (vestidos de azul) e mouros (vestidos de vermelho).

A encenação representa as batalhas ocorridas entre os séculos IX e XV durante a ocupação de Portugal e Espanha pelos mouros.

11. Lavagem do Bonfim

A Lavagem da escadaria do Bonfim é uma das festas mais populares na Bahia. Realiza-se na segunda quinta-feira do ano, reunindo sincretismo religioso, culinária, música e a folia típica dos baianos.

A partir da Igreja da Conceição da Praia, os participantes caminham 8 km até a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. O percurso é acompanhado por baianas vestidas com trajes típicos e os restantes participantes vestidos de branco.

Na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, as baianas lavam as escadarias utilizando os vasos de água de cheiro que carregam no percurso.

Essa tradição surgiu em 1773 com a limpeza do interior da igreja pelos escravos, na preparação da festa do Senhor do Bonfim. Hoje, as portas da igreja ficam fechadas, e o acesso fica restrito às escadas e ao adro da igreja.

12. Fogaréu

O Fogaréu é mais uma festa tradicional de Goiás. Trata-se de uma procissão católica, acompanhada por uma banda, que se realiza na quinta-feira da semana santa pelas ruas da cidade de Goiás, partindo da igreja/museu da Boa Morte.

Na procissão, participam 40 homens representando os soldados que prenderam Jesus - os chamados farricocos. Sua vestimenta é composta por uma túnica de mangas compridas e uma faixa branca à cintura, sendo que apenas 1 - o responsável por carregar o estandarte com o rosto de Cristo - utiliza túnica branca e faixa vermelha.

As luzes são todas apagadas e as ruas são iluminadas por tochas carregadas pelos participantes, que caminham da Boa Morte, atravessando a ponte sobre o Rio Vermelho, onde param na Igreja do Rosário. Daí, caminham para a Igreja de São Francisco, onde há uma cerimônia, regressando de seguida para o ponto de partida.


13. Romaria de Finados de Juazeiro do Norte

A Romaria de Finados de Juazeiro do Norte é uma homenagem a Padre Cícero. A romaria reúne milhares de devotos que visitam o túmulo do padre carismático e conhecido carinhosamente como Padim Ciço.

O evento foi criado por Padre Cícero, que incentivava as pessoas a visitar os túmulos dos seus entes queridos.

Com a sua morte, em 1934, a popularidade da romaria cresceu muito. Contando com a presença de milhares de pessoas, elas visitam o túmulo do Padre Cícero, falecido e sepultado em Juazeiro do Norte.


Que saber mais? Entre no link da nossa pesquisa: https://www.todamateria.com.br/festas-populares/


ATIVIDADE

Agora faça um mapa de imagens usando o CANVA e poste na sua Plataforma de ensino.

Observe o tutorial abaixo feito pela professora: 

Pesquise no canva por MAPA DOS SONHOS para personalizar.


Link: https://youtu.be/BZtmA5yggBU